
Para começar achei o filme ruim de doer, mas com uma idéia central interessante, Mike Judge, que foi o diretor e escritor do roteiro (para quem não o conhece, em uma visita rápida ao IMDB vemos que já escreveu vários episódios de Beavis and Butthead, e atuou em muitos filmes ruins como a trilogia de Robert Rodriguez "Spy Kids") está de parabéns pela idéia de ficção distópica que conseguiu criar, mas a coisa parou por aí.
A História do filme é simples, Joe Bauers (Luke Wilson) é o ser mais mediano do exército americano e junto com Rita (Maya Rudolph) uma prostituta que foi emprestada por seu cafetão à caserna pelo período de um ano são colocados em um projeto ultra secreto de hibernação onde deveriam acordar após um ano, porém devido a problemas os dois acabam acordando somente 500 anos depois, e descobrem que a socidade simplesmente emburreceu, isso porque sem predadores naturais o ser humano não passou pelo crivo da evolução, e assim os mais burros e menos aptos tinham muitos filhos enquanto os mais inteligentes foram tendo cada vez menos filhos o que no fim da conta acaba gerando uma "desevolução" na raça humana onde todos são extremamente burros demais para entender qualquer coisa.
Apesar do filme capenga, essa idéia dentro de uma noção distópica de ficção é bem interessante, pois ela se utiliza de uma argumentação biológica para a extrapolação do mundo atual em um mundo futuro (base comum à distopia), já que em sua maioria as histórias desse gênero são muito ligadas à política criticando governos totálitários e momentos violentos do nosso mundo, e nesse pontoa crítica de Idiocracy é bem interessante, mas esses detalhes quando analisandos um pouco mais à fundo acabam levando a um grande problema.
Ao levantar a idéia de Q.I, utilizar como argumentação a teoria da evolução das esp

Óbvio aque a intenção do filme não é levar a essa idéia, mas simplesmente divertir e criticar o nosso próprio mundo que parece cada dia mais estúpido, porém a própria crítica quando olhada mais a fundo é burra, o que de certa forma só reitera a preocupante situação do mundo. Por isso se quiser ver uma ficção distópica mais interessante e com crítica mais contundente procure a trilogia mestra: Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, 1984, de Geoge Orwell, e Laranja Mecãnica do Anthony Burgess.
Fortuna!
4 comentários:
Era um filme para se ver com o cérebro desligado. Pois depois das duas da manhã ninguém suporaria a "carga mental" de um A VIDA DE BRIAN....
Mas comédias ianques são feitas para serem consumidas assim: com o cérebro desligado. Às vezes, um charuto é só um charuto.
As vezes a idéia central d um filme basta,p quem sabe aproveitar idéias.
O ser humano é isso, pega o do outro e refaz, repensa ou joga fora!
Mas vale a pena a reflaxão.
valew!
Tin
Nem vi o filme mas concordo com tudo o que voce diz sobre estabelecer críticas às críticas...se as críticas de hoje já estão meio bestas, é por que estamos mesmo na pior.... mas me falaram desse filme e disseram que embora seja uma m**** ainda dá pra tirar alguma coisa. Eu ainda prefiro o Alex, seus drugues e o leite com anfetamina...
Realmente o filme é fraco tecnicamente mas a idéia central prevalece e quando você vê uma briga de trãnsito logo remete ao filme é o embrutecimento da humanidade.
Postar um comentário